quarta-feira, 29 de junho de 2011

Inalador: a solução da mamãe e o pesadelo do Heitor...

Quando montei meu enxoval, achei melhor deixar os itens "prevenção médica" para serem comprados conforme houvesse necessidade de usá-los. Logo que o Heitor nasceu, fui convencida por muitas amigas mamães que algumas doenças eram tão comuns entre crianças que não valia a pena arriscar o corre-corre quando elas chegassem: motivo pelo qual acabei adquirindo os itens, incluindo o famigerado INALADOR.
comprei um da marca aparentemente mais recomendada no mercado, a NS. Confiei que a forma de elefante do motor ia ser um atrativo ao Heitor. Além disso, era o mais barato entre os pesquisados.
Pronto. Enfim chegou nosso dia de usa-lo, durante a primeira gripe mais forte, logo depois do Heitor ter completado 1 ano. Só duas palavras: sem condições. Heitor ficou HISTÉRICO depois que ligamos o inalador. Ele se debatia com tanta força que não conseguíamos segura-lo, berrava tanto que já imaginei os vizinhos ligando para o Conselho Tutelar! Esperamos ele dormir, e tentamos novamente: a histeria continuou, meio dormindo, meio acordado. Deixamos a máscara afastada do rosto e não adiantou; abafei o som do motor com um travesseiro e ele acalmou um pouco, ainda aos choramingos.
Quando li na receita médica "4 a 6 vezes ao dia", pirei. Eu estava quebrada, cansada e doída só com uma vez ao dia, imaginem 6 vezes!
Conversei com uma amiga que tem dois filhos alérgicos. Ela me indicou usar um inalador ultrassônico, cujo motor é silencioso. Ele é um pouco mais caro, e mais trabalhoso de montar, mas ao menos a histeria desapareceu. Ficou o choramingo, que sumia qdo ligávamos a TV no Discovery Kids...
Foi então que o Heitor teve uma pneumonia durante uma viagem a casa dos meus pais. Não fazia sentido comprar um inalador apenas para ser usado eventualmente, quando ele estivesse lá, mas a inalação é indispensável para cura-lo nesses quadros. Nossas viagens constantes favorecem as doenças respiratórias em Heitor, pelas mudanças climáticas, e a demora em tratar corretamente pode ser fatal...
A essa altura eu já estava de SACO CHEIO do inalador ultrassônico. No inalador comum, basta abastecer o copinho com o soro e medicação, higienizando essas peças depois. Já no ultrassônico precisávamos encher um compartimento com água filtrada, pôr uma peça delicada com o soro e a medicação logo acima, fechá-lo e então montar máscara e mangueira. Além de lavar as peças precisávamos esvaziar e secar o compartimento do motor cheio de água. Um porre, quando feito 6 vezes ao dia!
Iniciei uma procura na net e achei o inalador adequado ao Heitor! São diversas marcas disponíveis, mas escolhi esse, da G-Tech, por terem me atendido muito bem quando tive dificuldades para usar um de seus termômetros.
O que faz ele ser perfeito para nós é que ele é também ultrassônico, mas compacto, fácil de transportar na bagagem em viagens. É simples de montar, não requerendo adição de água e é bivolt. Além disso, como ele não utiliza mangueira ou copinho, são menos peças a serem lavadas.







Esse é o compartimento onde colocamos a medicação e o soro. Dispensa a adição de água, pois possui uma câmara fechada com água:







Agora a foto que mais interessa: a do cliente satisfeito!! Quando ele pediu para segurar o motor, nem acreditei que era a mesma criança histérica que se recusava a inalar!



Esse inalador tem ainda outra vantagem: o controle da névoa, que pode ser ajustada, ou pode-se acionar ainda o sistema ADR, que sincroniza a névoa com o ritmo respiratório da criança. Com esse sistema, praticamente nenhuma névoa é desperdiçada!
Coisa chata: o timer. O que era para ajudar, atrapalha. O aparelho desliga de 4 em 4 minutos, o que significa religá-lo por 3 ou 4 vezes com 4 ml de soro, caso esteja sendo utilizado o Sistema ADR. Não tem nenhuma informação no manual de instruções sobre a possibilidade de desligá-lo, e eu achei chato a beça ter que religá-lo a cada 4 minutos.
No mais, Heitor recomenda! E não vemos a hora de utilizá-lo (ou não, o que é ainda melhor) na nossa próxima viagem!

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Comentários
4 Comentários

4 comentários:

  1. Mas que coisinha mais fofa!Olha a concentração do Heitor!!! :D
    Que bom que você teve uma supresa boa né Helena rsrsrs xD
    Beijos!

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  2. Amiga,
    Aos 25 anos, asmática, eu passei praticamente 12 deles com crises terríveis, andava com um nebulizador pra cima e pra baixo. Em períodos de crise levava-o até para a escola. Agora as crises são raríssimas e curadas com bombinhas e corticoídes em casos extremos. Entretanto, Luiza, 5 anos, a cada crise alérgica tem que recorrer ao elefantinho que ainda é o mais aceito por ela. Comprei recentemente uma necessaire linda pra transportar o elefantinho, mas é pesado e acorda todo mundo quando ligado. Ainda bem que a tecnologia evolui e que mães antenadas como vc repassam isso pras outras. Abração.

    Talitha Barbosa, João Pessoa - PB

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  3. Tatá, n sabia desse seu sofrimento... Q coisa! E deve ser duro pra vc ver Luiza passar por isso... :(
    Heitor tem 18 meses e já vejo tanta coisa nova q n existia qdo ele nasceu! Acho minha obrigação divulgar tudo isso q vejo, pra q as mães e os bebês tenham mais e mais conforto, n acha?
    Bjs com saudades!

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  4. Oiii...

    Sabe que precosei inalar a Bea quando ela tinha 1 mes mais ou menos e ela AMAVA o barulhao?? Muito engraçado... Uma vez, em uma crise de choro, chegamos a ligar p ver se parava e PAROU! Incrível... Mas nunca mais precisamos usar... Acabei tbem comprando um ultrasonico compacto, justo pelas viagens tbem... Só espero nao precisar usar tao cedo, rsrs

    bjs

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