comprei um da marca aparentemente mais recomendada no mercado, a NS. Confiei que a forma de elefante do motor ia ser um atrativo ao Heitor. Além disso, era o mais barato entre os pesquisados.
Pronto. Enfim chegou nosso dia de usa-lo, durante a primeira gripe mais forte, logo depois do Heitor ter completado 1 ano. Só duas palavras: sem condições. Heitor ficou HISTÉRICO depois que ligamos o inalador. Ele se debatia com tanta força que não conseguíamos segura-lo, berrava tanto que já imaginei os vizinhos ligando para o Conselho Tutelar! Esperamos ele dormir, e tentamos novamente: a histeria continuou, meio dormindo, meio acordado. Deixamos a máscara afastada do rosto e não adiantou; abafei o som do motor com um travesseiro e ele acalmou um pouco, ainda aos choramingos.
Quando li na receita médica "4 a 6 vezes ao dia", pirei. Eu estava quebrada, cansada e doída só com uma vez ao dia, imaginem 6 vezes!
Conversei com uma amiga que tem dois filhos alérgicos. Ela me indicou usar um inalador ultrassônico, cujo motor é silencioso. Ele é um pouco mais caro, e mais trabalhoso de montar, mas ao menos a histeria desapareceu. Ficou o choramingo, que sumia qdo ligávamos a TV no Discovery Kids...
Foi então que o Heitor teve uma pneumonia durante uma viagem a casa dos meus pais. Não fazia sentido comprar um inalador apenas para ser usado eventualmente, quando ele estivesse lá, mas a inalação é indispensável para cura-lo nesses quadros. Nossas viagens constantes favorecem as doenças respiratórias em Heitor, pelas mudanças climáticas, e a demora em tratar corretamente pode ser fatal...
A essa altura eu já estava de SACO CHEIO do inalador ultrassônico. No inalador comum, basta abastecer o copinho com o soro e medicação, higienizando essas peças depois. Já no ultrassônico precisávamos encher um compartimento com água filtrada, pôr uma peça delicada com o soro e a medicação logo acima, fechá-lo e então montar máscara e mangueira. Além de lavar as peças precisávamos esvaziar e secar o compartimento do motor cheio de água. Um porre, quando feito 6 vezes ao dia!
Iniciei uma procura na net e achei o inalador adequado ao Heitor! São diversas marcas disponíveis, mas escolhi esse, da G-Tech, por terem me atendido muito bem quando tive dificuldades para usar um de seus termômetros.
O que faz ele ser perfeito para nós é que ele é também ultrassônico, mas compacto, fácil de transportar na bagagem em viagens. É simples de montar, não requerendo adição de água e é bivolt. Além disso, como ele não utiliza mangueira ou copinho, são menos peças a serem lavadas.


Esse é o compartimento onde colocamos a medicação e o soro. Dispensa a adição de água, pois possui uma câmara fechada com água:


Agora a foto que mais interessa: a do cliente satisfeito!! Quando ele pediu para segurar o motor, nem acreditei que era a mesma criança histérica que se recusava a inalar!

Esse inalador tem ainda outra vantagem: o controle da névoa, que pode ser ajustada, ou pode-se acionar ainda o sistema ADR, que sincroniza a névoa com o ritmo respiratório da criança. Com esse sistema, praticamente nenhuma névoa é desperdiçada!
Coisa chata: o timer. O que era para ajudar, atrapalha. O aparelho desliga de 4 em 4 minutos, o que significa religá-lo por 3 ou 4 vezes com 4 ml de soro, caso esteja sendo utilizado o Sistema ADR. Não tem nenhuma informação no manual de instruções sobre a possibilidade de desligá-lo, e eu achei chato a beça ter que religá-lo a cada 4 minutos.
No mais, Heitor recomenda! E não vemos a hora de utilizá-lo (ou não, o que é ainda melhor) na nossa próxima viagem!
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